segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Mundo dos Preconceituosos


           
O mundo é formado pela opinião que cada um leva a respeito da vida. Infelizmente, a grande maioria das pessoas são regidas pelo preconceito. Observando a vida em um todo é possível perceber certas regras que, apesar de não serem proclamadas, são vivenciadas diariamente na vida de um deficiente mental. São elas:
            Regra 1 – Todo aquele que destacar-se dos demais por um pensamento diferente ou inusitado será considerado louco.
            Regra 2 – Todo aquele que comportar-se de maneira diferenciada da grande maioria também será considerado louco.
Regra 3 – Todo aquele considerado louco terá seus direitos sociais negados sob qualquer hipótese.
Regra 4 – Todo aquele considerado louco deverá ser isolado e excluído do convívio social.
Regra 5 – Todo aquele que tentar ajudar um louco deverá ser duramente criticado.
 Regra 6 – Qualquer tipo de rebaixamento será aceito para estes indivíduos, uma vez que passam a ser tratados como pessoas anormais.
Mas o mundo deu um grande passo em relação à essas pessoas fragilizadas. Nos dias atuais, essas pessoas encontram o apoio que necessitam, independente de religião, raça ou posição social, em um lugar chamado CAPS.
CAPS – Centro de Atenção Psicossocial vem de forma simples e objetiva quebrar todas essas regras de preconceito e provar que deficiente mental pode e deve ter uma vida normal, com excelência e qualidade.
CAPS – Centro de Atenção Psicossocial é um órgão acolhedor que através da amizade, do carinho, da compreensão e do respeito tem por objetivo ajudar, apoiar e inserir os cidadãos fragilizados em seu lugar de direito no seio familiar e social, devolvendo a essas pessoas o amor próprio que um obstáculo da vida conseguiu derrubar.
Hoje o fragilizado pode ser um desconhecido. Amanhã pode ser você.
Janaiana Lago.

domingo, 3 de abril de 2011

Uma Boa Listagem... Uma Boa Lembrança.


Hoje resolvi falar dos amores que tive, realizados ou não, mas que tiveram muita importância em minha vida.

ALLAN - Eu o conheci na escola. Tinha 10 anos, na época que garotas de 10 anos não pensavam tanto em sexo. Ele me mandou um recadinho e me pediu em namoro. Namoro este que durou uma aula e um beijo no rosto, mas eu o amei pelo ano inteiro.
JUNIOR - Ele era irmão do marido da minha tia, oito anos mais velho que eu e apaixonado pela minha prima (linda e loira). Afff... eu não tinha a menor chance, mas ele me tratava tão bem e com 12 anos eu não diferenciava afeto de amor.
PEDRO - Meu amor de férias. Meus pais eram separados e sempre que eu ia passar as férias com o meu pai, Pedro e eu brincávamos, riamos juntos  e só. Ele dizia que eu era jovem demais pra ele e talvez até fosse, mas nós namoramos dois anos depois, por duas férias.
EDVAN - Ele podia até não saber, mas foi o garoto mais marcante de minha vida. Meu primeiro beijo. Ele era tão lindo e tão cheiroso que eu me perguntava: "o que ele viu em mim?". Então, depois de quatro dias de namoro, a família dele se mudou e eu jamais o vi de novo.
WASLEY - Ele era tão tímido quanto eu. Tudo aconteceu porque ele me viu beijando o Edvan, pois meu lugar favorito de namoro era debaixo de uma árvore na frente da casa do Wasley. No dia em que o Edvan não veio eu fiquei muito triste e para me consolar o Wasley me beijou. Um único beijo que eu guardo a lembrança até hoje. Foi o primeiro garoto de aparelho que eu beijei. Foi engraçado, desajeitado, mas tão bom!
FILHO - Na verdade, Antonio Filho, mas ninguém o chamava assim. Enquanto minha amiga Rô, acreditava que eu estava apaixonada pelo Diego, eu suspirava pelo Filho. Ele tinha um charme de arrumar o cabelo e uma boca a la Angelina Jolie, que eu amava. Um dia, brincando de BNB - para quem não sabe, significa "beijo na boca", nós nos beijamos, foi um beijo rápido, mas eu estava apaixonada, pareceu o beijo mais longo da história! Depois disso, não nos falamos mais. Eu porque morria de vergonha dele e ele... eu não sei. E nem perguntarei jamais!
JERRY - Mencioná-lo pode parecer engraçado para quem nos conheceu. Não, nós não tivemos um caso, nem beijos, nem paixão. NÃO. Mas ele era meu melhor amigo e me defendia dos perigos na escola, ia para casa comigo e me fazia rir. E eu o amei por estar sempre presente quando eu precisei.
WESLEY - Eu tenho sorte com esse nome...rsrsrsrs. Ele era tudo o que a minha mãe odiava. Usava brincos, cabelo comprido... Mas ele era um amor, tirava notas boas na escola e tinha um beijo muito bom. Mas começou rápido e terminou mais rápido ainda.
ISMAEL - Falar dele é confuso porque eu nem lembro o porquê de ter ficado com ele, além do perfume maravilhoso que ele usa até hoje.
PC - Paulo César. Um amigo, que por curiosidade, me beijou uma vez. E foi um beijo tão bom que nos beijamos de novo. E só. Ele foi viver a vida dele e eu a minha. Hoje ele é soldado do exército em algum lugar do Brasil, pelo menos foi a última notícia que tive dele.
ELIELSON - Todos o chamavam de Cabeção, mas eu preferia Elielson. Eu achava um nome bonito, ele odiava. Ele apareceu na minha vida em um momento confuso. Eu estava só e carente. Ele estava disponível e era lindo. E nós pensamos: Por que não? E ficamos algumas vezes, um cobrindo a carência do outro.
EMERSON - Meu noivo. Ele não é perfeito, longe disso. Nós brigamos com frequência e fazemos as pazes logo em seguida. Há dias que eu penso que o odeio... então ele chega com aquele sorriso irritante e eu esqueço o porquê de estar com raiva. Estamos juntos há 8 anos. Ele pode até não ser o mais bonito que já amei, mas é o único que eu continuo amando, dia após dia.
Mas eu agradeço a cada um dos meninos que passaram em minha vida, pois foi por tê-los conhecido que estou aqui hoje. A maioria estão casados e com filhos lindos e eu fico muito feliz por eles. Cada lembrança que tenho deles são pedaços da minha vida.
Beijos meninos! Ainda amo a cada um de vocês, de um modo diferente (sem romance), mas amo.

sábado, 2 de abril de 2011

O que queremos de verdade?


Em um lugar muito, muito distante, havia uma menina...
Menina esta que nunca sonhara e que queria, mais que tudo na vida, um dia sonhar.
Todas as noites ela dormia, pensando: "Será hoje o dia que conseguirei sonhar?". Então o sono vinha e a noite passava, mas o sonho nunca chegava.
E quão grande era a decepção desta menina diante de alguém de grandes sonhos. Sabe, aquelas pessoas exibicionistas que faziam questão de contarem o quão fabuloso era ter um sonho.
O tempo passava e de tudo a menina fazia para sonhar, chegou até a fazer aquelas simpatias de revistinhas que vagam por aí, mas não deu certo. Nada funcionava.
Até que um dia, cansada de esperar pelo sonho, ela simplesmente desistiu de sonhar. Pensou ela: "Talvez, sou mais feliz assim, sem sonhos." Então, nesse dia, finalmente ela sonhou.
Sonhou com o campo e com flores, o vento passando por entre os seus cabelos e o seu vestido. O cheiro delicioso das flores... a liberdade.
Ah... como era bom sonhar!!!
Todos os dias os sonhos continuaram, noite após noite: fadas, castelos, flores e perfumes, prêmios, liberdade.
Foi então que o outro lado do sonho começou: os pesadelos.
Dragões, guerras, morte, destruição, fogo, ventania e escuro.
Todos os dias, noite após noite, os pesadelos vinham. Raras vezes os sonhos eram bons, muitas vezes começavam como sonhos agradáveis, mas se transformavam, pouco a pouco, em pesadelos terríveis.
Após todas as noites sonhando, a menina apoiou a cabeça no travesseiro e lembrou-se com saudade dos dias em que não sonhava. E tudo o que ela queria agora era nunca mais sonhar.



"Tenha cuidado com o que pede a Deus todos os dias. Um dia seu pedido pode ser realizado. E talvez, não seja exatamente isso que você realmente queira"
Janaiana Lago