sábado, 26 de março de 2011

Incertezas

Hoje acordei com os versos de uma música do Legião Urbana na cabeça:

"Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...

Nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos

Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
Sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos..."
Teatro dos Vampiros - Legião Urbana

Assim, depois desses versos inspirados, resolvi que vou contar histórias verossímeis... Histórias que talvez sejam minhas, ou talvez sejam suas... Ou melhor ainda, talvez não sejam de ninguém e sejam de todo mundo.

"Em um lugar muito distante e muito pequeno existia um alguém.
Um alguém que tinha medo até da própria sombra.
Um alguém que de tudo sabia fazer, mas que nada fazia por gostar.
Nada lhe despertava o interesse, era como se ele não existisse nem para si mesmo.
Essa pessoa não sabia o porquê de ser assim ou o porquê de ser diferente dos outros. Ele apenas era, como uma borboleta dentro de um casulo... Nem era exatamente uma borboleta, mas também não era uma lagarta.
O pior é que os anos iam se passando e nada acontecia na vida dessa pessoa. Os dias passavam rápido, mas as coisas sempre iam tão devagar. Esse alguém não casou, não teve filhos e nunca viveu algo que gostaria.
Esse alguém ainda está perdido por aí... procurando por algo que nem ele mesmo sabe o que é, esperando por algo que leve o medo da morte embora e que o faça querer viver uma vida de verdade, a vida que ele quis, mas que não sabe onde é, como é ou como chegar lá..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário