"Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...
Nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
Sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos..."
Teatro dos Vampiros - Legião Urbana
Assim, depois desses versos inspirados, resolvi que vou contar histórias verossímeis... Histórias que talvez sejam minhas, ou talvez sejam suas... Ou melhor ainda, talvez não sejam de ninguém e sejam de todo mundo.
"Em um lugar muito distante e muito pequeno existia um alguém.
Um alguém que tinha medo até da própria sombra.
Um alguém que de tudo sabia fazer, mas que nada fazia por gostar.
Nada lhe despertava o interesse, era como se ele não existisse nem para si mesmo.
Essa pessoa não sabia o porquê de ser assim ou o porquê de ser diferente dos outros. Ele apenas era, como uma borboleta dentro de um casulo... Nem era exatamente uma borboleta, mas também não era uma lagarta.
O pior é que os anos iam se passando e nada acontecia na vida dessa pessoa. Os dias passavam rápido, mas as coisas sempre iam tão devagar. Esse alguém não casou, não teve filhos e nunca viveu algo que gostaria.
Esse alguém ainda está perdido por aí... procurando por algo que nem ele mesmo sabe o que é, esperando por algo que leve o medo da morte embora e que o faça querer viver uma vida de verdade, a vida que ele quis, mas que não sabe onde é, como é ou como chegar lá..."
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